Segundo pesquisa recente da Royal College of Midwives, do Reino Unido, cerca de 27% das mulheres com filhos de menos de 1 ano de idade passaram por algum tipo de tratamento para a depressão pós-parto. Mas afinal de contas, do que se trata a depressão pós-parto?
A depressão pós-parto deve ser diferenciada da melancolia conhecida como “baby blues”. Essa por sua vez, tem início poucos dias após o parto e provoca tristeza, preocupação e vontade de chorar, sintomas que tendem a desaparecer em questão de dias. Já a depressão pós-parto é bem mais séria, pois a mulher fica cada vez mais ansiosa.
Existem alguns sintomas bastante comuns na depressão pós-parto. Mas é importante ressaltar que apresentar algum deles em um momento ou outro não é sinônimo da doença, pois a maternidade é uma fase cheia de altos e baixos. Caso você apresente alguns dos sintomas abaixo com frequência, comente com o seu médico.
- Tristeza constante, principalmente na parte da manhã e/ou noite.
- Sensação de culpa.
- Irritabilidade e falta de paciência com parceiro e filhos.
- Choro constante.
- Exaustão acompanhada de insônia.
- Ansiedade em relação ao bebê.
- Preocupação com a própria saúde, possivelmente acompanhada pelo medo de uma doença grave.
- Falta de concentração.
- Sensação de que o bebê é um estranho e não seu próprio filho.
Segundo os profissionais de saúde, existem algumas situações que podem aumentar o risco de depressão pós-parto. São elas: já ter passado por uma depressão antes, parto difícil, perda da mãe na infância, ausência da família ou do parceiro, nascimento de um bebê prematuro ou com problemas de saúde e problemas financeiros, de moradia, desemprego ou perda de alguém próximo.
Ainda não se sabe se existe uma maneira de prevenir a depressão pós-parto. Mas é importante que a gestante conte com bastante apoio durante a gravidez, para que ela possa encarar a maternidade com confiança e segurança.
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Fonte: BabyCenter | Revista Crescer