Após o nascimento do bebê, os cuidados com as mamães continuam. No puerpério, ou seja, no período pós-parto, as mulheres passam por intensas modificações físicas e psicológicas, o que requer um acompanhamento específico. Existem algumas recomendações do Ministério da Saúde que podem ajudar nesse período, que dura em média 40 dias.
É comum que no início alguns recém-nascidos troquem o dia pela noite. Por isso, o ideal é que as mamães também aproveitem esse tempo para descansar, pois a amamentação exige muito da mulher. Durante essa fase, é importante que o companheiro e os familiares próximos demonstrem apoio e auxílio.
A alimentação e a ingestão de água também são importantes durante o puerpério. É importante uma dieta saudável e variada, para favorecer a recuperação e amamentação. A principal recomendação é evitar alimentos gordurosos, cafeína, chocolates, alimentos com corantes ou muito temperados.
Caso o parto tenha sido normal e houve episiotomia, a dica é manter a cicatriz limpa, lavando-a durante o banho e secando bem. É normal que a região fique dolorida e vale lembrar que os pontos devem cair sozinhos. O mesmo vale para casos de cesariana: manter a cicatriz limpa e seca é primordial para evitar infecções. Mas neste caso, os pontos devem ser retirados pelo médico obstetra.
Durante algum tempo o útero estará voltando ao seu tamanho normal. Por isso, é comum sentir cólicas e ocorrer uma secreção vaginal, que no início é como um sangramento e ao longo do tempo vai diminuindo e clareando. Dores na parte de baixo da barriga, sangramento com cheiro desagradável e febre podem ser sinal de infecção, que requer tratamento médico específico.
Uma semana após o parto, a mãe e o bebê devem retornar ao médico. Essa consulta é importante para avaliar a saúde da mulher e do bebê, avaliar a amamentação, observar a cicatrização, tirar os pontos e discutir quaisquer outras dúvidas com o profissional de saúde.
Além das mudanças físicas, as mulheres podem se sentir inseguras em alguns momentos, o que é absolutamente normal. Por isso, o apoio familiar é tão importante.
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Fontes: Ministério da Saúde