As cólicas costumam assustar muito aos pais de primeira viagem, já que no início é difícil identifica-la e saber a maneira certa de lidar com ela - a grande causadora de desconforto nos recém-nascidos.
Em média 20% dos bebês apresentam cólicas e ela não faz distinção: pode aparecer tanto em meninos quanto meninas, em crianças amamentadas no peito ou na mamadeira. A realidade é que ainda não se sabe o porquê de algumas crianças serem mais predispostas que outras. Uma das hipóteses mais sólidas é de que o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo e por isso, a barriga pode doer como reação a algumas substâncias encontradas no leite. O que se pode fazer, até então, é tentar entender o choro da cólica e aprender a lidar com o problema.
Se o seu bebê tem menos de 5 meses, crises de choro intensas, encolhe as perninhas e arqueia as costas para trás enquanto chora, há boas chances de se tratar de cólica. Geralmente, ela ataca no fim da tarde e à noite. Mas a boa notícia é que o problema não é grave e costuma melhorar bastante entre o terceiro e quarto mês após o parto.
Existem algumas estratégias para evitar as cólicas e também tranquilizar o bebê:
- Se você está amamentando, experimente fazer algumas mudanças na alimentação. Procure eliminar os alimentos que causam gases em você. Dentre eles estão: leite, chocolate, brócolis, repolho, feijão e comidas apimentadas.
- Se o seu bebê se alimenta de fórmulas, pode ser que ele tenha alergia ou intolerância a algum componente. Vale uma consulta com o pediatra.
- Coloque uma bolsa de água quente (sempre envolvida em uma toalha, com cuidado para não queimar) na barriga do bebê.
- Procure fazer movimentos de bicicleta com as pernas dele ou massagear com delicadeza, para estimular a evacuação e assim, amenizar a dor.
Se as dores persistirem por muito tempo, consulte um pediatra. Ele poderá indicar o melhor tratamento para o bebê.
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Fontes: BabyCenter | Revista Crescer